Além da destruição da camada de ozônio, os gases poluentes tem ocasionado muitos outros fenômenos. Conheça um pouco de cada um nos próximos tópicos.
O efeito estufa é um fenômeno natural e essencial para a vida no planeta, pois o mantém aquecido.
Uma parte da radiação solar é refletida pela superfície terrestre e logo em seguida é absorvida por alguns gases presentes na atmosfera. Por conta disso, todo o calor fica retido aqui, sem poder ser liberado para o espaço.
Mesmo sendo um processo vital, o efeito estufa também pode ser um precursor do aquecimento global, devido à quantidade excessiva de gases estufa na atmosfera terrestre, a camada mais sensível do planeta.
O problema ocorre da seguinte forma: a Terra recebe radiação infravermelha emitida pelo Sol e devolve parte dela para o espaço através de radiação de calor. Porém, os gases estufa retêm uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço. Portanto, a parte retida causa o aumento da temperatura do planeta.
A liberação de dióxido de carbono (CO2) ocorre principalmente, pela queima de combustíveis fósseis, através dos setores industriais e de transporte, e pelos desmatamentos e queimadas. Já o Metano é proveniente da decomposição de resíduos orgânicos, vazamento de gás natural, aterros sanitários, no processo de digestão dos animais, entre outros. O Óxido Nitroso é liberado através da combustão e do tratamento de esgoto, de processos industriais e com a fertilização na agricultura.
O aquecimento global é um fenômeno climático que ocorre devido o aumento de temperatura da superfície global e dos oceanos; é a retenção de calor acima do nível considerado “normal”, sem que ele se dissipe adequadamente. Há quem acredite que o aquecimento ocorre por causas naturais, mas grande parte da comunidade científica acredita que o aumento da temperatura na atmosfera é provocado pelos homens, que emitem em excesso os gases estufas. De acordo com o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), os maiores aumentos de temperatura foram de 1910 a 1945, e de 1976 a 2000. Os modelos climáticos estipulam que as temperaturas globais podem aumentar no intervalo entre 1,1 e 6,4ºC até 2100.
As principais evidências do aquecimento global são o aumento das temperaturas do ar e dos oceanos, o derretimento dos glaciares e algumas catástrofes que se tornam cada vez mais comuns: os tufões, ciclones e furacões, que são potencializados devido ao aumento da temperatura.
Além das evidências já vistas, o aquecimento também pode ter outras consequências a curto, médio e longo prazo:
Todos esses fenômenos que ocorrem no planeta demoram anos e décadas para responderem às medidas preventivas. Portanto, por mais que nós não possamos ver o resultado, devemos lutar pela qualidade de vida no Planeta Terra, longe de todas as catástrofes e tragédias que poderão acontecer no futuro. Sendo assim, é importante que a sociedade, os governos e as empresas comecem a agir pelo bem comum.
Veja as principais medidas:
Para fazer assumirem o compromisso de reduzir a emissão dos gases estufa, algumas medidas já foram tomadas, mesmo que de forma gradual, com a criação do Protocolo de Kyoto. O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que conta com a participação de muitos países, e que além da redução dos gases que agravam o efeito estufa e o aquecimento global, estabelece metas e cria formas de desenvolvimento que tragam menos impactos ao meio ambiente.
Apesar da abertura para o recolhimento das assinaturas dos representantes ter sido em 1991 e a ratificação em 1999, somente em 2005 entrou em vigor. O protocolo expirou em 2012 e foram feitas novas reuniões e conferências, como a COP 17 (Conferência do Clima das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Durban, África do Sul, em 2011) para definir o futuro do protocolo de kyoto. Este seria mais um passo para novas negociações na Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).