A ilha de calor é um fenômeno climático caracterizado pela temperatura mais elevada nos centros urbanos, do que nas regiões periféricas.
São Paulo é um bom exemplo de uma cidade onde há ilhas de calor. A temperatura na capital já chegou a ter uma diferença de 10ºC para as áreas periféricas e rurais. A média mundial de mudança de temperatura nas ilhas de calor é de 9ºC.
Devido à alta densidade demográfica e à grande quantidade de asfalto e concreto, ou seja, uma concentração de milhares de ruas, avenidas, prédios, casas e centros comerciais, a radiação solar é convertida em ondas de calor que ficam armazenadas, ou seja, a “cidade” retém mais calor. Portanto, a temperatura aumenta e a umidade relativa do ar diminui. Além disso, a falta de vegetação, o alto índice de poluição e os prédios altos que barram a passagem de vento também são grandes influências para a formação das ilhas de calor.
Em cidades mais espaçosas, com mais áreas verdes e menos prédios, a radiação solar é absorvida normalmente pelo solo e pela vegetação e é dissipada pelos ventos. Quando não há poluição, parte da radiação é refletida na superfície, depois enviada para as camadas mais altas da atmosfera, automaticamente diminuindo o calor.
Provavelmente todos se sentem incomodados com temperaturas muito acima do normal, é desconfortável e pode até gerar estresse e mau humor. Portanto, é importante que algumas medidas sejam tomadas para garantir a qualidade de vida da população. As principais são: