A Camada de Ozônio é essencial para a vida na Terra, pois nos protege das radiações solares. Mas, infelizmente, nós mesmos a estamos desntruíndo aos poucos através da emissão de gases poluentes.
Com a Revolução Industrial, a partir da industrialização e do crescimento dos centros urbanos, a camada de ozônio começou a ser destruída, tornando-se cada vez mais fina e colocando em risco a nossa saúde, a natureza, a sobrevivência dos animais e a vida no planeta terra futuramente.
Como resultado das ações humanas no passado e no presente, diversas catástrofes tem acontecido no Planeta. Isso acontece com o surgimento do aquecimento global, chuva ácida, a intensificação de fenômenos como efeito estufa, inversão térmica, ilhas de calor, além da destruição da camada de ozônio.
Mas ainda há tempo para reverter essa situação. Mesmo que não seja possível voltar ao estado inicial e nem ver resultados a curto e médio prazo, há soluções que podem amenizar esses efeitos. O Protocolo de Montreal foi criado com esse objetivo: conscientizar e fazer com que os países assumissem o compromisso de acabar com o uso de produtos nocivos à camada de ozônio.
É uma camada de gás que envolve a Terra, localizada na estratosfera, composta pelo gás ozônio (O3). Serve como uma capa ou um filtro que protege o planeta terra das radiações solares, totalmente nocivas para os seres humanos, animais e plantas.
O ozônio (O3) é um gás azul-claro, instável, altamente reativo, oxidante e diamagnético. Na troposfera é encontrado cerca de 10% de ozônio, os outros 90% estão na estratosfera, que tem o papel de absorver grande parte dos raios ultravioletas. Já na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar e a chuva ácida.
O ozônio é uma variedade alotrópica do oxigênio, porém formado por três átomos. Sua produção acontece a partir da colisão de um molécula de O2 com um átomo de oxigênio e sua destruição ocorre a partir do momento que absorve as raios ultravioleta, pois por causa dos catalisadores (átomos e moléculas) há uma reação que retira um átomo de oxigênio de sua estrutura molecular. Na estratosfera sua produção e destruição ocorrem constantemente e de forma natural.
O Sol emite três tipos de radiações: ultravioleta (UVA, UVB e UVC), luz visível e infravermelha.
Naturalmente, esses raios nos atingem, e quanto mais estreita for a camada de ozônio, mais seremos prejudicados. A cada 1% de redução da camada de ozônio, aumenta 2,5% da incidência de melanomas na pele.
Para o meio ambiente, o risco é na redução da produção agrícola, problemas na cadeia alimentar, desequilíbrio do clima e a ameaça ao plâncton (plantas e animais microscópicos que vivem na superfície do mar), pois são importantíssimos para a cadeia alimentar marinha e absorvem metade das emissões de dióxido de carbono do planeta.
Infelizmente o homem vem produzindo substâncias que destroem a camada de ozônio, tornando-a fina, em alguns lugares do mundo, principalmente sobre as regiões próximas ao Polo Sul e Polo Norte.
Das substâncias prejudiciais se encontram o grupo:
Os CFCs são usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e na produção de materiais plásticos. Depois de liberados no ar demoram cerca de oito anos para chegar à estratosfera que, atingindos pela radiação ultravioleta se desintegram e liberam cloro. O cloro reage com o ozônio, que logo depois é transformado em oxigênio (O2). Porém, o oxigênio não tem a capacidade de proteção como o ozônio. Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de oxigênio.
Quando os CFCs começaram a ser utilizados, houve um marco na história da indústria, e supostamente, achavam que eles não interagiam com outras substâncias, ou seja, eram inertes. Mas, na década de 80, descobriu-se que ele era inerte apenas na superfície, e ao chegar na alta atmosfera, tinha um efeito devastador. A partir desse momento, diversos estudos foram feitos com base nos satélites e descobriu-se que os efeitos eram imediatos e as consequências gravíssimas para o planeta terra.
No Brasil, a camada de ozônio ainda não chegou a perder nem 5% do seu tamanho original, pois a produção de CFCs sempre foi muito baixa, diferentemente dos países da Europa, os maiores produtores. Os EUA, Europa, norte da China e Japão, já perderam 6% da proteção do ozônio. Desde 1 de janeiro de 2010, foi proibida a produção dos CFCs no mundo.